Perfume e cangote

Ontem, descobri que alguns dos meus perfumes importados estão com prazo de validade vencido.
Nem sabia que perfume tinha prazo de validade
Não ligo para isso. Isso é até coisa recente.
Também não gosto de pensar que tenha prazo de validade.
Mas, ontem, já pronta para ir ao trabalho, me perfumei.
E senti uma catinga tão grande como se tivesse colocado óleo de amêndoa.
E como se tivesse me untado e não perfumado.
Precisei voltar ao banho.
Acho que ainda saí com cheiro ruim.

Vou para o Hospital sempre muito cedo. No máximo as 5.30 h já estou no caminho.
O caminho é sempre muito tranquilo e sem engarrafamentos.
E vou dirigindo o carro e pensado na vida. Na vida de agora e na vida já muito vivida.
Não sei porque lembrei do meu tempo de estudante, bem inicio da Faculdade, quando tomava ônibus e me apaixonei por um cangote de um motorista de ônibus.
Eu fazia o possível e o impossível para pegar aquele ônibus.
Meus olhos grudavam no cangote dele.
Nem lembro se tinha desejo pelo cangote.
Nem preciso fechar os olhos, agora, para voltar a lembrar daquele cangote. Era lindo demais.
Poucas vezes consegui vê os rosto dele. Do rosto, nem lembro.
Mas, aquele cangote me tirou de tempo.
Naquela época, lembro que meu pai ficava chamando para irmos juntos. E eu, na janela do meu quarto, escondida, olhando para vê se o ônibus dele ia passar.


Não encontrei por aqui uma foto bonita de cangote.
Só achei a foto de Dermot Mulroney que acredito tenha um belo cangote.
Eu hem!!!!! Que doidice.
Liliane