Não consegui postar a capa do livro.
Mas estou postando o que escrevi em 30/04/2010.
Eu não canso de ler e reler trechos deste livro.
Millôr Fernandes faleceu aos 88 anos, em março de 2012.
Portanto teve tempo demais para responder.
Não respondeu porque não quis.
"sexta-feira, abril 30, 2010
Em março
do ano passado, na página escrita por Millor Fernandes na VEJA, li trechos
deste livro e me apaixonei.
Desde então procurei o livro semanalmente, alucinadamente. Sou assim.
Até para o Millor e a para a revista Veja eu escrevi, algumas vezes, perguntando onde ou como encontraria esse livro.
Desde então procurei o livro semanalmente, alucinadamente. Sou assim.
Até para o Millor e a para a revista Veja eu escrevi, algumas vezes, perguntando onde ou como encontraria esse livro.
Ele e a revista nunca deram
resposta. Minha procura continuou.
Terminou esta semana quando localizei o livro num sebo aqui do meu bairro. Daí foi só me comunicar com a dona e compra-lo. São 2 volumes e me custou R$ 200,00. O livro está inteiro e cheio de grifos. Adoro grifos e faço grifos. Para mim funciona como uma observação.
Humberto de Campos que eu só conhecia de nome, foi o maior cronista dos anos 30, segundo Millor Fernandes. E sua leitura era obrigatório, ele diz.
Humberto de Campos começou a escrever esse diário em maio de 1906 quando tinha 20 anos incompletos.
Nesta ocasião apaixonou-se por Judite Teles. "Minha paixão por Judite Teles manifestou-se por ela, unicamente porque era ela quem se achava no meu caminho. A 1ª casa que me abrissem, eu me apaixonaria pela mulher que estivesse lá dentro".
Milllor transcreve do Diário: “5ª feira-1º de março-Em palestra íntima, Bilac fala-me de sua velhice, dos seus 53 anos solitários. Noto na sua palavra pavor invencível do túmulo, da aproximação soturna do fim. Resultado, talvez, do celibato.”
“Sábado, 19 de maio: Rua 7 de setembro, quase esquina de Gonçalves Dias, encontro Lima Barreto, que se arrasta, imundo e cabeludo. Falo-lhe do mau tempo e da chuva que vai desabar. Ele, oscilando entre uma perna e outra, respondeu: Eu não tenho medo; quem bebe não constipa. Tens aí um níquel? Tiro do bolso do colete uma prata, que ele recebe sem agradecer.”
Não tinha como perder a vontade de continuar procurando por esse livro.
Minha paixão por biografias, cartas, diários e memórias de pessoas que me inspiraram ou inspiram é imensa."
Terminou esta semana quando localizei o livro num sebo aqui do meu bairro. Daí foi só me comunicar com a dona e compra-lo. São 2 volumes e me custou R$ 200,00. O livro está inteiro e cheio de grifos. Adoro grifos e faço grifos. Para mim funciona como uma observação.
Humberto de Campos que eu só conhecia de nome, foi o maior cronista dos anos 30, segundo Millor Fernandes. E sua leitura era obrigatório, ele diz.
Humberto de Campos começou a escrever esse diário em maio de 1906 quando tinha 20 anos incompletos.
Nesta ocasião apaixonou-se por Judite Teles. "Minha paixão por Judite Teles manifestou-se por ela, unicamente porque era ela quem se achava no meu caminho. A 1ª casa que me abrissem, eu me apaixonaria pela mulher que estivesse lá dentro".
Milllor transcreve do Diário: “5ª feira-1º de março-Em palestra íntima, Bilac fala-me de sua velhice, dos seus 53 anos solitários. Noto na sua palavra pavor invencível do túmulo, da aproximação soturna do fim. Resultado, talvez, do celibato.”
“Sábado, 19 de maio: Rua 7 de setembro, quase esquina de Gonçalves Dias, encontro Lima Barreto, que se arrasta, imundo e cabeludo. Falo-lhe do mau tempo e da chuva que vai desabar. Ele, oscilando entre uma perna e outra, respondeu: Eu não tenho medo; quem bebe não constipa. Tens aí um níquel? Tiro do bolso do colete uma prata, que ele recebe sem agradecer.”
Não tinha como perder a vontade de continuar procurando por esse livro.
Minha paixão por biografias, cartas, diários e memórias de pessoas que me inspiraram ou inspiram é imensa."
Liliane
8 comentários:
tem muitos livros q não são reeditados e desaparecem praticamente. que bom que acabou achando. beijos, pedrita
Muito bom. É Interessante mesmo, ler biografias e diários das pessoas. Neles se guardam os segredos de todo tipo. Triste alegre, nostalgia, lições e estilos de vida. Que bom que encontrou. Vc é mesmo determinada. Luta sempre pelo que deseja e por isso conseguiu encontrar o livro. Parabéns. Bjs querida
eu sempre prefiro ler história do brasil ,de Portugal e de Bélgica
abraços
Eu também vou atrás, pesquiso até conseguir os livros que quero.
Adoro biografias.
Pelo que vi no Google, Camicado é o sobrenome da pessoa que fundou a loja. A matriz é de São Paulo.
Obrigado por dar a conhecer... Bj
Lili, dá para perceber o seu amor pelos livros, a gente fica curiosa e cheia de vontade de ler, também. Obrigada por nos deliciar com as suas partilhas!
Beijinho com um descansado fim de semana, querida amiga!
Eu não lia muito cartas e diários.
Aprendi com você aqui no blog a conhecer e amar esse gênero das biografias, cartas e diários fonte de inspiração e conhecimento.
Gratidão!
Bjs Luli
https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br
Provavelmente seria um livro com poucos exemplares na altura... ou feito por uma editora que entretanto desapareceu... e talvez daí a dificuldade em achar o livro!...
Não conheço a fundo a obra do autor, mas do pouco que conheço, em muitas citações que encontro na Net, gosto imenso, do que escreve!...
Beijinhos! E boas leituras, Liliane!
Ana
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