Fez um ano da morte de minha mãe.
Minhas irmãs, Rosário, Suiane e Aninha, continuam num sofrimento que não tem tamanho, mas estão tocando, suas vidas.
A vida não para. O tempo não para.
Para mim, a morte é o fim.
Se alguém pensa diferente, fique com seus pensamentos e conceitos, bem longe de mim.
E se eu pudesse imaginar minha mãe depois de morta e fechada dentro de um caixão, diria que ela estaria se sentindo muito mal e infeliz.
Portanto, não gosto de lembrar que ela não está aqui.
Empurro essas lembranças ruins.
Eu sou assim. Tudo que me incomoda, empurro para bem longe.
Minha mãe passou a vida toda dizendo:"não me deixem só".
Como imagina-la, bem, agora, sozinha? Nunca.
Nunca esqueço de todas as coisas que ela dizia para os filhos.
Não fui a filha preferida, entre os 9 filhos que teve.
E eu nem lembro se os partos foram vaginais ou se teve alguma cesárea.
Esqueci de perguntar isso a ela.
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Mamãe, na calçada da casa dela, olhando a vida passar. |
Minha mãe era alegria pura.
Todas as festas temáticas, que fazíamos todo início de janeiro, ela participava, ativamente.
E ajudava na decoração.
Dançava e cantava junto com a gente.
Este janeiro, não houve festa.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqam9wwJByF9OFkquJytQY-4ORaiDCNLHKSJcCTUihHiTGDbdC2I0ZayNHVy5YAwdwZpmxRTpY-t2PKCsPS0co6Tpjbu3-Alp2VkRhyzB1481c0dG9Q_gPEy9EwP5pTEeeS2z4/s1600/DSC03790.JPG) |
Na festa "Brega" com Laurinho. |
O bom é que minha "família grande" é unida. Muito unida.
Liliane