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quinta-feira, julho 12, 2018

Youth in Oregon (Juventude no Oregon)









Tinha gravado e assisti esse bom filme de 2016.
É a história de Raymond (Frank Langella), um homem de cerca de 80 anos com uma grave doença cardíaca e que se recusa a fazer mais uma, ou outra cirurgia.
Ele decide ir para o Estado do Oregon, onde a Eutanásia é legalizada sobre certas condições.
E o encarregado de leva-lo é o genro Brian (Billy Crudup) casado com sua filha Kate (Christina Applegate) que não aceita a ideia.
Durante a viagem, a longa viagem, o genro vai tentando faze-lo enxergar um outro sentido para sua vida e vai tentando faze-lo desistir.
No percurso até Oregon, Ray pede para passar na cidade onde mora seu filho gay Danny (Josh Lucas) e o filho, também se junta a caravana. 
Todos tentam faze-lo desistir da ideia.
Na Clínica ele presencia a eutanásia de um amigo. 
E aí ele tem dúvidas.

Gostei muito do filme e mostra para mim a solidão que existe e sempre vai existir na vida dos idosos.
Não importa a vida que você tenha, haverá essa solidão. 
E é preciso aprender a conviver com ela. Mas é difícil.

Lembrei de uma paciente que tive que vinha para consulta no ambulatório, sempre cercada pelos filhos ou netos e que me pedia: " Doutora eu quero morrer! Não tenho mais pessoas amigas que estejam vivas".
Eu ouvia aquilo e não conseguia entender, como entendo agora.


Acho maravilhoso que nos Estados Unidos, os Estados possam ter suas próprias leis.
Sim, porque o que vale para o sul do brazil por exemplo, pode não servir para o norte desse mesmo brazil. 

Liliane

16 comentários:

Larissa Santos disse...

Muito bem. Ainda bem que gostou do filme. :))

Bjos
Votos de uma óptima Quinta- Feira.

Pedrita disse...

eu raramente vejo filmes de doenças. beijos, pedrita

alfacinha disse...

Na minha terra também as pessoas têm o direito para perguntar eutanasia .
Bjs

Cherry disse...

Parece-me um filme bastante interessante e que aborda um tema bastante importante, a solidão. Como alguém que está em Enfermagem e lida diariamente com a doença, parece-me ser um filme que vou ver.
Beijinhos
Blog: Life of Cherry

Lete disse...

Já tinha ouvido falar do filme e agora fiquei mais curiosa ainda...
E, claro que tenho medo da solidão, como quase toda a gente tem, principalmente se a ela estiverem associadas doenças e/ou sofrimento (físico ou psíquico). :(

Andréa Santana disse...

Olá, Liliane!

Só quem passa pela dor e sofrimento pode chegar ao ponto de dar um fim na própria vida.
A solidão dever doer muito.
Esse filme é ótimo para refletimos, gostei da indicação!

A Fátima entrou em contato comigo, muito obrigada pelo recado.
Eu sou fácil de me apegar com as pessoas, independente de ser virtual ou real.
Tenho muito carinho e respeito por todos os meus seguidores!

Um forte abraço
Andréa

Hugo disse...

Este filme eu não vi.

A série islandesa "Trapped" está na Netflix.

Patricia Merella disse...

Olá Liliane! Um filme forte! Beijinhos

Luli Ap. disse...

Olá Lilianeeee
Gostei demais da resenha e indicação.
Gosto de filmes com temas complexos e que fazem refletir.
Não sei (ainda) se concordo com a eutanásia, mas respeito muito a decisão de quem quer que seja, pois é uma decisão absolutamente pessoal e solitária.
Também não sei o que penso a respeito da solidão, as vezes parece que mesmo em meio a uma multidão há quem se sinta só, assim como há pessoas que não tem necessidade de viver cercada de muitas outras pessoas.
Vou procurar para assistir.
Bjs Luli
https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br

lenalima disse...

Fiquei curiosa..vou ver.
Eu já ando sentindo o ninho vazio.

Isa Sá disse...

Nunca vi, mas vou tomar nota...

Isabel Sá
Brilhos da Moda

Elisabete disse...

Deve ser mesmo interessante.
Bjs

Mona Lisa disse...

Não vi esse filme, mas agradou-me.
Hoje fui ao cinema ver:


Amar Pablo, Odiar Escobar
Título original:
Loving Pablo
De:
Fernando León de Aranoa
Com:
Javier Bardem, Penélope Cruz, Peter Sarsgaard
Género:
Drama, Biografia
Classificação:
M/16
Outros dados:
ESP/BUL, 2017, Cores, 123 min.
Considerado o mais impiedoso, calculista e poderoso traficante de sempre, Pablo Emilio Escobar Gaviria (1949-1993) foi um colombiano que, graças ao comércio de cocaína, se transformou num dos homens mais ricos do mundo. Ficou também célebre por subornar governantes, juízes e todos os que lhe pudessem ser úteis, e pela falta de misericórdia por quem lhe desobedecesse. "Amar Pablo, Odiar Escobar" relata um momento crucial da sua vida através dos olhos de Virgínia Vallejo, uma reputada jornalista da televisão colombiana que enfrentou o maior conflito moral da sua existência ao apaixonar-se por ele e tornar-se sua amante.
Estreado no Festival de Cinema de Veneza e com o casal Javier Bardem e Penélope Cruz como protagonista, é uma adaptação do livro de memórias publicado, em 2007, pela própria Virginia Vallejo. A realização e o argumento são da responsabilidade do madrileno Fernando León de Aranoa, o reconhecido realizador de "Às Segundas ao Sol" (2002), "Amador" (2010), "Um Dia Perfeito" (2015).

Adorei o filme!

Beijinhos.

Jane Quintela de Carvalho disse...

Oi Liliane... outra boam indicação vou procurar por aqui.
Não é fácil envelhecer, é preciso mais do que o físico bom, uma mente saudável.
Beijosss!!!

Anajá Schmitz disse...

Olá Paula tudo bem?
Que triste! Passamos por isso com meu irmão, ele sofreu um acidente e ficou tetraplégico.
Acredito que ele sabia que tinha dado problema na respirador e ficou quetinho. E eu tenho medo de morrer, como é as coisas.
Paula troquei de telefone e perdi muitos números de telefone, podes me dar um oi para adicionar teu número novamente.
Bjos.

Ana Freire disse...

Acho que todos deveríamos ter uma palavra final, sobre o assunto!...
E há sofrimentos... que já não devolverão saúde a ninguém... e por isso, seriam escusados...
Ainda não vi o filme, em questão... mas é um tema bem actual...
Beijinho
Ana