Eronildo, sócio de minha Biblioteca.

Já postei a fotografia dele em agosto.

E já falei nele.

Volto a postar sobre ele porque, realmente, num país onde livros e leitura não são valorizados, Eronildo, nosso Porteiro, é exceção.

Ele lê nos intervalos.

Ele trabalha a pouco mais de 1 ano, aqui no Edifício.
E só descobri o gosto dele pela leitura, casualmente.
Mas fiquei encantada.
Quem gosta de ler, me encanta.
Quem sabe escrever, me encanta.
Não tive problemas com leituras com meus filhos.
Eles gostam de ler.

Esse 

"A Escrava Isaura" foi o 1º livro que vi nas mãos de Eronildo.
Ele achou na mesa do Hall de entrada do Edifício.
Depois disso, os livros que lê, são os meus. 
E "aqui pra nós", tenho uma biblioteca "arretada de boa".

Esse 

Ele leu "Marley e eu" e se emocionou.

Leu "Chatô- a verdade como anedota", escrito pelo sergipano, Abelardo Romero.
Esse livro, interessantíssimo, só se encontra em Sebos.
Nem achei a imagem da capa para postar.

Chatô-a verdade como anedota.

Emprestei "Meu pé de Laranja Lima" que me emocionou demaisss.
Chorei tanto com a estória de Zezé quanto com a estória de Marley.

E esse.

Depois emprestei "A vida de Joana D' Arc", escrita pelo maravilhoso Érico Veríssimo.
Érico Veríssimo me encanta tanto e sempre, que lhe fiz uma homenagem colocando o nome de minha filha querida e linda, de Érica.
E ele, o escritor, já tinha falecido
"Érica com C". Igual ao de Érico Veríssimo, nunca cansei de dizer.

O maravilhoso Érico Veríssimo.

Hoje, Eronildo devolve "O Prisioneiro", de Érico Veríssimo.
Leu em pouco mais de 10 dias.

E mais Érico.

E hoje, está levando emprestado, "As aventuras de Tibicuera", também de Érico Veríssimo.
Não encontro desculpas para quem não ler.

Minha amiga-blogueira, minha culta amiga-blogueira, Pedrita(www.matahari007.blogspot.com.br), que anda para todo lugar levando um livro como companheiro.
Viva Pedrita!

Emprestado, hoje.

Tem como não admirar, não se emocionar, não querer amparar e proteger um funcionário desse?
Não. Para mim não tem.
Viva Eronildo!
Liliane