Não gosto de atender pacientes gordos.
Não gosto é pouco. Tem mesmo é horror.
Até hoje na minha vida não encontrei uma razão para se ser gordo ou para não fazer esforço de não ser gordo.
Ninguém dormiu magro e acordou gordo. É um processo lento.
Se vc observar num restaurante ou numa lanchonete quem está comendo o prato maior ou o lanche maior é o gordo.
E, geralmente, chega para consulta dizendo que "não como nada". Pois é. Ainda mentem.
Os tensiômetros convencionais não atacam num braço muito gosto. Ou se ataca, fica estourando, desatacando.
Se usar o tensiômetro digital o aparelho tem dificuldade de atravessar aquela barreira de banha e registrar a PA.
É tanto peito, é tanta banha que as vezes preciso mandar tirar a camisa/blusa para vê se o aparelho consegue registrar.
Examinar o abdome é um terror.
A gordura dificulta delimitar fígado, baço. Dificulta auscultar torax.
Se precisar fazer alguma manobra de palpação, torna-se um pesadelo.
A vida é complicada para os obesos.
Mas acho que eles gostam.
A maioria não faz nada para sair dessa situação.
Eu também não faço nada para gostar de atende-los. Quero não fazer.
Liliane
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Enquanto......
sábado, março 07, 2009
Quero ser excomungada
Faz muitos anos que não tenho religião.
Acho que desde pequena quando frequentei igreja por pura falta de opção de diversão, já sinalizava que religião para mim era desnecessária.
Não preciso dela para ser correta, para não ser honesta, para andar na linha, etc e tal.
Tem gente que precisa.
Morava num subúrbio longe do mundo e éramos muitos irmãos. Ou a gente se organizava para arranjar meios de brincar ou ficava sem brincar. E tinha, na capela, festas, gincanas, brincadeiras de roda, jogos com bolas, passeio de charrete, etc. Optei por brincar.
Mamãe sabia que estávamos próximas de casa e com crianças da nossa idade.
Atendo pessoas que se apoiam na religião, não religião católica, para não serem ou voltarem a ser alcoólatras e tabagistas.
Podem até continuar a serem desonestos, vigaristas, aproveitadores, cheio de preguiça, mas largaram esses 2 vícios.
Para mim tanto faz ser excomungada ou não.
Não me diz nada, não acrescenta nada, não diminui nada.
Continuo a mesma.
Esse homem feio aí da foto, vir cheio de empáfia dizer que excomungou todos envolvidos no aborto legal, é abuso demais.
O problema é de fede menos ou fede mais.
Já identifiquei o fedor.
Liliane
Acho que desde pequena quando frequentei igreja por pura falta de opção de diversão, já sinalizava que religião para mim era desnecessária.
Não preciso dela para ser correta, para não ser honesta, para andar na linha, etc e tal.
Tem gente que precisa.
Morava num subúrbio longe do mundo e éramos muitos irmãos. Ou a gente se organizava para arranjar meios de brincar ou ficava sem brincar. E tinha, na capela, festas, gincanas, brincadeiras de roda, jogos com bolas, passeio de charrete, etc. Optei por brincar.
Mamãe sabia que estávamos próximas de casa e com crianças da nossa idade.
Atendo pessoas que se apoiam na religião, não religião católica, para não serem ou voltarem a ser alcoólatras e tabagistas.
Podem até continuar a serem desonestos, vigaristas, aproveitadores, cheio de preguiça, mas largaram esses 2 vícios.
Para mim tanto faz ser excomungada ou não.
Não me diz nada, não acrescenta nada, não diminui nada.
Continuo a mesma.
Esse homem feio aí da foto, vir cheio de empáfia dizer que excomungou todos envolvidos no aborto legal, é abuso demais.
O problema é de fede menos ou fede mais.
Já identifiquei o fedor.
Liliane
domingo, março 01, 2009
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