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Garis |
Sempre que passo por um Gari, além de cumprimentar, tento ter uma conversa rápida.
Pergunto de lixos.
Se continuam(o povo), na mesma intensidade, jogando lixos nas ruas.
E eles acham que sim.
Aproveito e digo, até afirmando, que ele, antes de ser Gari, também jogavam lixos nas ruas, no chão.
Nunca concordam.
Alguns trabalham cantando, já ouviram?
Certamente, não ouviram.
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Garis |
Hoje, presenciei um absurdo.
Parei o carro no sinal e estava perguntando de lixo, ao Gari, quando, de repente, passa, voando, uma garrafa plástica.
Pois não é que uma imbecil jogou a garrafa para o Gari pegar?
E a desgraçada, ainda gritou para o Gari: "Pega aí!"
Além do susto que tomei, ficou minha indignação com esse povo nojento.
Aliás, nem sei se ainda fico indignada.
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Garis |
As vezes que atendo paciente que trabalham como Gari, observo que o nível de instrução melhorou.
A conscientização do valor do trabalho deles, melhorou.
Não melhorou mais porque as políticas públicas para educação, não são boas, nem são levadas a sério.
Mas fica o registro. Lixo é para ser jogado em lixeiras.
E se não tem lixeiras por perto, carregue na sua bolsa.
Liliane