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sexta-feira, julho 30, 2010

Festival de flores e de cores

Esta semana foi montada num dos corredores principais do Hospital um Festival de flores e de cores.
São trabalhos feito por participantes do Programa de Atendimento ao Idoso que lá no Hospital funciona divina e maravilhosamente. Aqui são flores feitas com meias coloridas.
Há alguns anos, numa das greves inutéis e irresponsáveis que houve por lá aproveitei uma colega que sabia fazer essas flores e montei um curso rápido. Aprendi e fiz flores e frutas para enfeitar minha casa.
Veja que coisa linda.

Essa boneca sentada numa concha de feijão comprei para Beatriz. Ela já colocou o nome. Primeiro disse que o nome era Boneca. Depois escolheu o nome de Malu. E Malu já enfeita o quarto dela.



Outro arranjo lindo e de cores suaves.


Amarelo. Adoro esse tom de amarelo.


Esse também ficou muito bonito. Espero que tenha sido vendido.
Eu sempre prefiro flores artificiais. Elas demoram muito a "morrer".



Essa rosa amarela foi feita de emborrachado. Ficou lindaaaaaaa.


Aqui são flores feitas de garrafas pet. Das grandes. As flores são lindas e tem um brilho maravilhoso.



A responsável pela grupo é minha querida Célia, colega de trabalho de muitos anos. Célia trabalha "full time" coordenando esse serviço de atendimento aos idosos lá no Hospital.
Transformou a área onde se instalou num local lindo e organizado.


O programa tem mais de 400 inscritos. Célia controla tudo e todos. Eles fazem atividades várias em vários horários. Tem dança, coral, pastoril, aulas de bordado, de pintura, de bonecos, de flores, de reciclado, de tudo que se possa imaginar. Os instrutores, geralmente, são os próprios inscritos no programa.
Semanalmente, Célia faz um bazar-brechó.
Além disso, o serviço contra com programa de atendimento a Doença de Parkinson e de Alzeheim.
Tem terapeutas, enfermeira, fonoaudiologia, neurologista, geriatra e por aí vai.
Célia é a cabeça, o corpo e a alma(existe alma?) daquele serviço.
Parabéns, querida Célia.
Liliane









terça-feira, julho 27, 2010

A poesia, os olhos e meu chapéu

"Quando o mundo abandonar os meus olhos.
Quando meu olho furado de belezas for esquecido pelo mundo
Que hei de fazer?
Quando o silencio que grita do meu olho não for mais escutado
Que hei de fazer?
Que hei de fazer se de repente a manhã voltar
Que hei de fazer?
-Dormir, talvez chorar"
Manuel de Barros-poeta, nascido na beira do Rio Cuiabá-MT

Não gosto de poesias. Não entendo poesias. Mas, de vez em quando aparece alguma coisa que me encanta. E esse me encantou.
E foi Como me encanta os olhos azuis da Beatriz.

E como me encanta fotografar.
Sábado tivemos aula prática de fotografia.
Aqui estou eu toda "enchapelada" para fotografar.
Na esperança que a claridade da tarde não atrapalhe meus focos.
Liliane

domingo, julho 25, 2010

Eu e minhas coisas.

Tenho muito tecido em casa. As vezes vou comprar alguma coisa específica, mas vejo outras e compro, também. Sempre imaginando que vai surgir alguma ideia para usa-lo. Ideias é o que não me falta. Tecidos, bicos, rendas, elásticos, ziper etc, etc, quanto mais tiver melhor porque sempre terão utilidade. Esta é uma lixeira para carro que fiz com retalhos que ganhei. É daqueles tecidos brilhantes que se faz fantasias. Aqui se usa também nas festas juninas.
Como é de tecido brilhoso(lamê?) fica bonito em carros femininos. No meu ficou.
Preguei com cola quente, uma flor. Ficou mais bonito ainda e já está em uso no meu carro.


E aqui como guardo os tecidos que compro. Em sacos grandes e transparentes para saber o que tem dentro e separados por tipo de tecido.
Aqui não tem metade da quantidade de sacos que tenho.
Como tenho muitos maleiros tenho onde coloca-los, organizadamente.
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Tia Maisa continua se entregando.
Apesar de seguir as orientações médicas não aparenta ânimo.
Tem caminhado com dificuldade porque se sente cansada.
Como é difícil vê-la assim.
Mas penso que ela tem direito de viver ou mesmo de não querer mais viver.
Torço para que ela sinta força para reagir. Uma força que não posso transferir para ela.
Esta da foto, ao lado de tia Maisa que está sentada numa poltrona, não sou eu. É a nora dela.


Liliane


quarta-feira, julho 21, 2010

Minha tia Maisa

Minha tia Maisa está doente e pela 1ª vez na vida, vejo-a desanimada.
Como se não quisesse fazer força para continuar vivendo.
Certamente, para não incomodar.
Ela era assim. E eu não sei o que fazer para motiva-la.
Nós não sabemos o que fazer para motiva-la. Muito lúcida, esclarecida e muito crente de suas crenças deve está sofrendo horrores para se acomodar. Não é o estilo dela.
Tia Maisa foi meu rumo e meu prumo na minha infância, na minha adolescencia e num monte de anos de minha vida adulta.
Me ajudou sempre.
Ajudou a comprar meus caros livros de medicina..
Foi tolerante, sempre, com meu ateísmo, meu materialismo.
E nós aprendemos um monte de coisas só observando e convivendo com ela.
Minha tia querida,
Liliane

domingo, julho 18, 2010

Fuxico e bordado

Olha que fuxico lindo!
Achei as cores suaves.
Comprei essa toalhinha de fuxico feita com pedaços de cetim. Estou juntado pedaços de cetim e espero breve, breve fazer uma toalha de bandeja, assim.
Liliane

sexta-feira, julho 16, 2010

Porta-guardanapo.

A Nalva de www.mudandooambiente.blogspot.com pediu para ensinar como fiz os porta-guardanapos. E aqui vai a orientação.
Usei fitas de rolo. Aquela que a gente compra para dar laços em presentes. De preferência com 2 dedos de largura e que seja durinho, engomadinho.
Corto pedaços de uns 1o cm e uso cola quente para prender as extremidades uma sobre a outra.
Por cima da emenda coloco um enfeite, preso também com cola quente.
Neste coloquei um botão.

Neste coloquei uma borboleta.

E no final ficam assim.
Já dei de presente para algumas amigas(Francy, Anilda, Therese, Sonia, Tereza, Isa, etc, etc). Presenteio com uns 10 ou até 24 guardanapos.
Eu acho lindoooooooo.
Aliás tudo que faço acho lindo.
Liliane

quinta-feira, julho 15, 2010

Clarice e seu Estranagof

Clarice é a empregada doméstica aqui de casa. Tem um temperamento bom.
Por isso me deixou colocar peruca e luvas, maquia-la e ser fotografada. E ficou essa beleza. Os olhos são verdes.
Lógico que diante de uma beleza dessa, amou a foto. E toda contente levou para mostrar ao marido e as filhas.
Mas minha querida Clarice é assim.


A foto do lado foi feita no Photoshop pelo Jôka do
Clarice mal desenha o nome. E é considerada que ela como alfabetizada. Ela não entende a diferença. Só faz rir.
Por conta da limitação não consegue dizer, mesmo que a gente repita e repita, que a comida aí de baixo é um Estrogonofe de frango e não um Estranagof de frango.

Mas o Estranagof dela ficou uma delícia. Vou desisti de ensinar o nome correto. Deixa pra lá.
Liliane




sábado, julho 10, 2010

Andrea e as sandalias personalizadas

Andrea, minha nora, fez essas sandálias personalizadas para presentear no aniversário de 15 anos de irmã, no final de maio.
E foi um sucesso.
Essa vermelha é a minha.
Ela usou guardanapos para forrar as sandálias e depois passou uma mão de verniz. Os guardanapos eram lindos e todos diferentes.
Precisou comprar os guardanapos individuais


As tiras foram enroladas com fitas coloridas de diversas cores e o meio foi enfeitado com um botão de pedras.
Deu um trabalho danado.
Ela fazia a noite depois do dia todo na rua, trabalhando.
Mas, valeu a pena. Ficaram lindas.
Esse pé pequeno e delicado é da Beatriz-2 anos.

Liliane

sexta-feira, julho 09, 2010

E agora José?

A morte de José Saramago no mês passado me fez conhecer algumas coisas dele e me fez enxergar algumas coisas da literatura dele que para mim sempre foi difícil, chata e complicada. Tantos foram as coisas lidas na imprensa escrita e na internete que me senti culpada, até envergonhada por não admira-lo, por não entende-lo.

Só tentei ler 2 dos livros dele. São eles: "O evangelho 2º Jesus Cristo" e "Ensaio sobre a cegueira". Não consegui termina-los. Complicado demais para mim, sei lá. Das coisas que li pela internete me marcou muito o amor pela mulher. E foi dele essa declaração de amor, ímpar. "A Pilar, minha casa".
"A Pilar, os dias todos."
" A Pilar, até o último instante."
"Aos 63 anos de idade o que um homem pode ainda esperar da vida? Não muito" E aí apareceu Pilar.


As recordações dos avós maternos(Josefa e Jerónimo) parecem te-lo acompanhado pela vida. "Tentei não fazer nada na vida que me envergonhasse a criança que fui."
"Se tens um coração de ferro, bom proveito. O meu fizeram-no de carne e sangra todo dia".
O meu também.
Liliane

quinta-feira, julho 08, 2010

Conversa com Saulo

Ontem, quando estava na academia, liguei para o Dr. Saulo, engenheiro responsável pela Oficina onde faço os serviços de manutenção do meu carro e tive o seguinte diálogo. -Saulo, é Liliane. Olha meu carro está fazendo um barulho assim "blogblogblog", como se fosse uma água balançando.

- Ok, mas não entendi. E quando faz esse "blogblogblog"?

-Quando eu dou uma freada, por exemplo. Da impressão que tem alguma água em algum lugar do carro e a água fica balançado como se fosse num depósito. Vc uma vez descobriu o que era e consertou. Também não lembro o que vc me disse que era.

-É na porta do carro? Onde vc acha que tem esse "blogblogblog"? Vc passou em locais alagados?

-Não, não passei. E não é na porta. E como se fosse por baixo do carro. Só que não tem nada molhado no piso da minha garagem.

-E esse "blogblogblog" faz toda hora que vc dirige?

-As vezes. Ou então sou eu que não presto atenção se tá fazendo toda hora.

-Olha, Liliane, eu não tenho a menor noção do que possa ser esse "blogblogblog". Nem consigo lembrar que já consertei isso. Leve o carro lá quando sair do Hospital e certamente vou conseguir resolver o problema e vc já volta com o carro.

-Ok, Saulo. Levo amanhã.

Fui terminar a musculação e quando voltava para casa, pensei? -Que doidice essa minha. Querer que Saulo descobrisse o barulho por telefone?
Ainda bem que ele me conhece e sabe que não sou doida. Mas que parecia, parecia.
Liliane

sexta-feira, julho 02, 2010

Nuvem assustadora

Essa nuvem escura no lado direito da foto me assombrou a noite toda.
Era umas 18 h e fui olhar o trânsito no janelão da área de serviço. Aqui escurece muito cedo.
A vista era linda com os edifícios residenciais iluminados. E no lado direito essa nuvem assustadora que parecia ameaçar o meu ninho.
Peguei a câmera e registrei.
A foto tem falhas terríveis, na opinião do meu professor, até porque usei o modo automático.
Mas, vai assim mesmo.
Liliane