O ano novo começou, para mim com gosto de gás.
De preocupação e de medo. E só estamos no 24º dia.
Não sou mística, vou morrer e quero morrer sem ser.
Tem nada a vê. Só coincidência.
Não acredito em nada, nada mesmo. Ou melhor, acredito em gente. Gente de verdade. Não gentinha ou gentália(não é genitália, please).
Para começar o ano de 2009 ou para terminar o ano de 2008, fui jogada numa piscina com roupa e tudo. Odiei. Minha roupa bela, minha maquiagem e meus cabelos lindos, ficaram pingando água e raiva, muita raiva.
Mas, vamos em frente "porque a trás vem gente", eu penso. E lá na frente, não muito lá, nem muito frente, lá vem novo problema.
A tosse e o medo do contágio com o BK é fichinha perto da novidade ruim. A TP, se acontecer, é chato, mas é tratável. E só depende de mim.
Vou, novamente, tocando o barco, o meu barco, até porque não quero tocar o barco de ninguém. Quem anda para trás, é caranguejo.
Quero chorar. Devo chorar. Chorar pode ajudar a relaxar. Nem consigo.
Fico com o estômago, meu órgão de choque, encostando uma mucosa na outra, a musculatura abdominal tensa, dura.
Nem consigo relaxar, a musculatura. Tenho medo é de engasgar.
Até resolver tudo, re-organizar tudo, não vou relaxar. Acho que nem posso relaxar.
Daí lembro que "tudo na vida é passageiro menos o motorista e o cobrador" e que "tudo na vida passa. Até a uva, passa." E vou caminhando.
Quero essa flores para mim e para elas. Flores artificiais. Essas, não dão problemas.
Liliane