Faz poucos dias que fui
cirurgiada.
Para mim, uma eternidade. É muito ruim para quem é
ativa e inquieta ficar proibida das coisas que são comuns, no dia/dia. Não posso dirigir e eu adoro dirigir meu lindo e confortável carro. "
Tamancar" no
shopping, aos sábados, faz muita falta. Gastar meu dinheiro, faz falta também.
Tenho cozinhado. Gosto de cozinhar. Não gosto é de comer. E agora que estou proibida de muscular, comer virou um terror. Tenho assistido TV e
DVDs e tenho lido muito e muito. Mas, vamos em frente que atrás vem gente e o repouso forçado, muito breve vai ficar no passado.
Não me
escandalizo com nada do que acontece nesse país, que não é o meu, com certeza. "
Tô nem aí", como diz a música. E quando vejo esse povo com cara de espanto com os escândalos políticos que se sucedem, com a impunidade que corre solta, tenho é vontade de rir. Quem elegeu essas porcarias que estão aí governando? Não fui eu, tenho certeza. E a quem interessa que tudo continue assim? Não sou eu, com certeza. É como chama o querido
Junior, do
www.frigideira.net/blog , isso aqui é o país do
pocotó. Não sei o que seria mesmo
pocotó. Mas, deve ser alguma coisa muito feia e ruim. E é isso que penso daqui.
A doméstica agredida, no Rio, cai na besteira de dizer que perdoa os agressores. Perdoar nada, mulher! Deveria querer que eles queimasse em praça pública. Não gosto dessas falsas bondades. Nem acredito nelas. São falsas.
O pai de um dos marginais com cara de idiota querendo minimizar o crime do filho. Devia era ser preso também. Ou ficasse calado.
Mas, na próxima semana tudo estará esquecido. E vamos esperar o próximo grande escândalo. E o próximo bárbaro crime. Comigo ou "
semigo".
As vezes tenho raiva de meu pai, já falecido, porque ele dizia que isso aqui era o país do futuro. Eu nunca acreditei. E ele sempre soube disso.
E viva a Croácia e o lindo Luka Kovac.
Beijinhos,
Liliane