Faz 1 mês que nossa vizinha, Tereza, faleceu.
Ela morava no apto ao lado do meu.
São 2 apartamentos por andar.
E mesmo que nosso contato fosse esporádico, ouvia o barulho de sua porta quando ela chegava ou quando ela saía.
Ela devia ouvir os meus barulhos.
Tereza era muito ativa, muito cheia de energia.
Tinha 87 anos e estava viúva de um bom marido há uns 7 anos.
Não vi Tereza adoecer.
De repente uma dor na Coluna lombar deixou-a imóvel e daí vieram os problemas, imagino.
Mas o que me tem deixado aflita, foi ver a "mudança" saindo da casa dela.
Saiu tudo. Móveis, sonhos, alegrias, saudades.
Tudo que tinha no apartamento, precisava ir embora.
A filha, a única filha, que mora em Curitiba precisou desmontar todo e tudo que tinha no apartamento.
Imaginar que tudo que Tereza juntou, arrumou, cuidou, ao longo da vida, acabou-se, tem sido doloroso.
As nossas serviçais ganharam quadros de pinturas que enfeitaram e embelezaram a sala de Tereza.
É a vida? Sim, é a vida.
Mas não deixa de ser dolorosa, muito dolorosa, neste momento, para mim.
Liliane
É mesmo uma estranha sensação ver tudo sendo retirado,ainda mais sabendo que há tão pouco tempo,ela estava ali,em meio a tudo! Impressiona! Bjs chica
ResponderExcluirA vida é muito dura!
ResponderExcluirInfelizmente é uma triste realidade.
ResponderExcluirBom fim de semana.
Bjs.
Verdade Liliane a morte nos faz refletir. É triste. Minha vizinha de fundo do meu apto mudou-se. E qdo olho da minha cozinha e vejo tudo apagado. Um lugar sem vida. Sinto falta dela. Imagino na morte. É a vida tudo muda nada é pra sempre
ResponderExcluirÉ a verdade
ResponderExcluiruma vida acabou, mas as lembranças ficam
abraço
A ausência devido à morte é de uma tristeza inominável querida Lilianeee 😢😢
ResponderExcluirUma vida contada em histórias, momentos, objetos que de repente se vão junto com a protagonista dessa história. Uma falta que chega doer fisicamente falando. E só nos resta lembranças e memórias.
Bjs querida
https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br
Infelizmente é a triste realidade!
ResponderExcluirOs filhos têm as suas próprias casas... e actualmente não tendem a desenvolver um espírito muito saudosista, nem serão muito ligados a memórias ou objectos antigos... a menos que sejam de grande valor!
Sei como é quando os meus avós faleceram, que também tivemos de liberar a casa deles... ainda consegui ficar com muita coisa deles, felizmente... mas é um sentimento triste, tirar tudo dos seus lugares... quando as pessoas se vão!... E quando usamos os objectos... estamos sempre lembrando de os ver... em outros contextos, que nos dão uma imensa saudade!
Beijinhos! Estimando que todos já estejam bem, por aí!...
Ana